Por um lado, pode proporcionar oportunidades aos jovens para sair do próprio continente, que é fundamental para que possam sair da zona de conforto e perceber que tudo em que acreditam é questionável e também serem estimulados a querer dar algo em troca.
Por outro lado, as comunidades locais podem beneficiar de fluxos económicos importantes para garantir a própria sobrevivência.
Mas há condições, porque a passagem entre boas intenções e bons resultados não é automática, especialmente quando se trata de realidades que são tão diferentes das nossas.
O importante a salientar neste primeiro dia de formação é:
– que a experiência não seja na lógica da visita exótica, mas motivada pelo encontro entre pares, pela troca real de experiências e vivências pessoais;
– que os jovens sejam formados e preparados adequadamente;
– que a própria cultura e peculiaridade das comunidades de acolhimento sejam respeitadas e que as próprias tradições valorizadas e mantidas;
– que os recursos naturais não sejam destruídos para os turistas beneficiarem de experiências de diversão;
– que o retorno económico não fique só com o operador turístico, mas que seja repartido entre os locais;
– que o turista seja responsável e esteja disponível a desafiar-se para concretizar os valores do respeito e da solidariedade.
Quando tudo isto não é respeitado, as nossas boas intenções estão a ser aproveitadas para contribuir o negócio bilionário do Volun-turismo.
Entidade formadora: Grandir Aventure (https://www.facebook.com/grandir.aventure/)
Quer saber mais sobre como viajar de forma ética e consciente?
Nos próximos meses vamos elaborar um documento fruto da união e da colaboração dos conhecimentos recolhidos e debatidos ao longo do projeto por todas as organizações envolvidas.