O terceiro temas das agro-tertúlias online é “Boa produção, bom ambiente” e convidámos para a sua dinamização:
Maria João Pinto – Bio Albard’Eira
José Luís Monteiro – OIKOS
Victor Lamberto – Slow Food
Maria João Pinto
Nascida a 5 de Janeiro de 1980, em Oeiras. Desde cedo que acompanhava os avós na horta e a cuidar dos animais, durante os períodos de férias e aos fins de semana. Em 2020 fundou Albard’Eira, uma empresa sediada em Sintra com o propósito de comercialização de estufas e outros artigos para a agricultura.
Em 2022 lancou-se numa exploração de hortícolas e morangos em modo de produção biológica, em Alfaquiques, numa área 19.000m2.
Os compromissos nas suas produções são: Proteger o solo e respeitar todo o ecossistema que lhes permite obter alimentos saudáveis e nutritivos; Assegurar a produção de variedades adaptadas, respeitando a sua sazonalidade; Oferecer produtos frescos de qualidade, directamente da quinta para o cliente.
José Luís Monteiro
Biólogo e ativista. Está envolvido voluntariamente no trabalho de diversas Organizações Não Governamentais há três décadas e profissionalmente há mais de 20 anos, tendo passado por organizações como a LPN ou a Fundação Cidade de Lisboa. Atualmente trabalha na Oikos – Cooperação e Desenvolvimento, onde divide o seu tempo entre o desenvolvimento de projetos de educação para a Cidadania Global em Portugal e o trabalho sobre questões ambientais e de desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento. Desde 2016 é membro da CNADS – Conselho Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Já trabalhou em Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Victor Lamberto
Gastronauta inquieto, engenheiro de formação, alentejano de coração e inveterado condutor de Renault 4; ligado a movimentos de defesa do ambiente desde 1984, é membro do Slow Food (desde 1999), cria a estrutura regional deste movimento internacional (em 2001; Convivium Évora, depois Convivium Alentejo); engenheiro geólogo (1989) e mestre em planeamento mineiro (1993); formador (desde 1997), comprometido com geoturismo e slow travel (desde 1999); envolvido em projectos de desenvolvimento local/rural e alimentação sustentável (e.g. SMEA, Évora 2027, circuitos curtos, km 0, restauração colectiva, cabazes Prove Évora, mercados de produtores locais); autor e co-autor de diversos artigos e comunicações, designadamente nas áreas dos georrecursos, enogastronomia, geoturismo e desenvolvimento local/rural, (quase) sempre em respeito pelos princípios do movimento Slow Food (bom, limpo e justo; local, sazonal e com qualidade); foi colaborador da CNA…
Além de espaços abertos à comunicação e partilha, as agro-tertúlias são também fóruns para aprendizagem coletiva e criação de grupos de interesse sobre os temas abordados.
Após décadas de trabalho por parte de entidades públicas e privadas, nomeadamente organizações da sociedade civil e da academia, a conservação da Natureza e do Ambiente está oficialmente nas prioridades globais, multiplicando-se os acordos e planos nacionais e internacionais, tais como o Pacto Ecológico Europeu, o Acordo de Paris ou o Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica.
O setor agroalimentar tem um enorme desafio: conseguir aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir o impacto ambiental inerente à produção de alimentos.
Este desafio é muitas vezes ultrapassado pela utilização de métodos de produção sustentáveis, pela valorização de subprodutos ou pela gestão sustentável da água.
Esta semana a agro-tertúlia será dedicada a este tema: de que formas podemos produzir melhor, e com isso fomentar um consumo mais sustentável e amigo do ambiente?
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