A ELARD – Rede Europeia de Grupos de Ação Local lançou uma campanha europeia e uma petição pública em defesa do Desenvolvimento Rural e da abordagem LEADER/DLBC, com o objetivo de recolher um milhão de assinaturas e garantir a centralidade deste tema na definição do próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP) e da programação europeia pós-2028.

Esta iniciativa visa reforçar o reconhecimento político e financeiro do LEADER/DLBC como instrumento estratégico para a coesão territorial, a valorização dos territórios rurais, a promoção do capital social, da inovação e do envolvimento ativo das comunidades na construção do seu próprio futuro.

As reivindicações da campanha estão plenamente alinhadas com a Visão de Longo Prazo para as Zonas Rurais (VLPZR) da Comissão Europeia, com a Declaração do Pacto Rural Europeu, e com a Visão para a Agricultura e a Alimentação 2040. Todas elas reforçam o papel das abordagens participativas e integradas no desenvolvimento dos territórios de baixa densidade.

A petição exige, entre outros pontos:

  1. A obrigatoriedade da aplicação do LEADER/DLBC em todos os Estados-Membros.
  2. A sua integração em diferentes políticas da UE, com dotação orçamental própria.
  3. O reconhecimento e reforço do papel dos GAL enquanto facilitadores-chave das políticas europeias a nível local.
  4. A simplificação do acesso ao financiamento e a redução da burocracia.
  5. O aumento da dotação financeira do LEADER/DLBC proporcional ao seu impacto.

A ADICES, entidade associada da Animar, é um dos promotores nacionais da divulgação desta iniciativa. A sua ação representa o espírito e o compromisso das nossas associadas com a valorização dos territórios e com a participação cidadã na definição das políticas públicas.

A Animar é signatária do Pacto Rural Europeu, CeCAFA – Centro de Competências da Agroecologia e Agricultura Familiar e da ERCA – European Rural Community Alliance, que também estão em consonância com os objetivos acima descritos.

A nossa missão e intervenção estratégica passam pela valorização das abordagens locais participativas, da coesão territorial, da justiça social e da democracia de proximidade;

Esta campanha fortalece a posição das organizações da sociedade civil e dos GAL na defesa de políticas públicas mais justas, participadas e territorializadas.

 

 

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