As associações de agricultores, acima referidas, consideram que os cortes no âmbito do PEPAC nas linhas do Investimento, na Sustentabilidade em Zonas Rurais, Risco e Organização da Produção e, ainda, no Conhecimento, são inaceitáveis para o setor agroalimentar e florestal que necessita e ambiciona continuar a crescer e a desenvolver sustentavelmente os territórios rurais, desagravando assim o défice da balança comercial.

No que concerne ao setor florestal é igualmente incompreensível o corte brutal dos apoios financeiros ao investimento e à prevenção da Floresta contra os incêndios.
Assim, as organizações subscritoras deste comunicado não podem acompanhar favoravelmente a proposta de 3.ª Reprogramação do PEPAC apresentada na Reunião do Comité de Acompanhamento Nacional do PEPAC de 9 outubro de 2024, esperando que desta decisão não só resulte, por parte do Governo, uma reversão da estratégia de investimento do PEPAC, como também numa reflexão profunda da forma como foi construída esta Reprogramação.

O Governo defendeu que a terceira reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), que está a ser negociada com Bruxelas, tem por objetivo aumentar o apoio ao rendimento agrícola, simplificar processo e renovar o setor.

O objetivo passa por gerar incentivos para uma organização da produção, que potencie um aumento da escala produtiva e, consequentemente, do rendimento dos produtores.

Fonte: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/reprogramacao-do-pepac-associacoes-e-confederacoes-de-agricultores-contra/

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