Promovido pela Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI) realizou-se no dia 17 de março o workshop (online) “O valor da multiculturalidade nas organizações”,  no âmbito do GT Desenvolvimento Organizacional, em parceria com a Natixis Sucursal em Portugal e a Teleperformance Portugal.

A iniciativa moderada, por Fernanda Barata de Carvalho, contou com o testemunhos de Nadia Cruz – Natixis Portugal e de Ana Sanches – Teleperformance Portugal que , num diálogo aberto de perguntas e respostas entre as duas, nos mostraram como estas organizações estão comprometidos em criar iniciativas de Diversidade e Inclusão, bem como programas Ambientais e Sociais que deixam um impacto imediato e duradouro.

Empresas com larga experiência e boas práticas de trabalhar a multiculturalidade, deixaram alguns inputs sobre a forma como gerem a diversidade em temos de multiculturalidade dentro das empresas. É necessário que as lideranças invistam no conhecimento sobre diferentes culturas. Uma cultura empresarial/organizacional inclusiva, exige: Conhecer a pessoa, a sua realidade; não assumir preconceitos à partida sobre a pessoa; perceber que há mais fatores que nos umem do que aqueles que nos separam; focar na equidade e não na igualdade e ter mente aberta, ter curiosidade, escutar continuamente, perceber o que cada pessoa valoriza.

Os instrumentos que utilizam para recolher informações que lhes permita melhor conhecimento sobre culturas, género, religiões, situações discriminatórias, consistem na aplicação de dois Surveys ao longo do ano e de um sentiment syrvey que dispõem diariamente para avaliar sentimentos e emoções de cada pessoa. Promovem regularmente Clube de Hobbies semanal para os colaboradores, Workshops de formação, eventos comemorativos por nacionalidade e acompanhamento personalizado com distribuição de Kits de orientação, lugares onde podem comprar bens específicos.

Trata-se de empresas que operam com pessoas de mais de 100 nacionalidades, diferentes. São muito jovens, no Caso da Natixis, a média de idade ronda os 32 anos, facto que chamou a atenção: numa população tão envelhecida como a portuguesa, a questão do idadismo seria um tópico super importante para uma conversa . Trazer empresas ou projectos que resolvam este preconceito. A igualdade de género ao nível da empregabilidade, está longe de ser a desejável, apenas 35% do pessoal ao serviço são mulheres. Facto que remete para a necessidade de um maior investimento na formação de mulheres nas áreas tenológicas.

Neste sentido relembrou-se O Programa Engenheiras Por Um Dia que promove, junto das estudantes de ensino não superior, a opção pelas engenharias e pelas tecnologias, desconstruindo a ideia de que estas são domínios masculinos.

https://www.engenheirasporumdia.pt/

https://www.teleperformance.com/en-us/locations/portugal-site/portugal/

https://www.instagram.com/natixisinportugal/

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